CAMPANHA
VIVER É URGENTE!

POR QUE FAZEMOS?
A miséria, mais uma vez, abala o Brasil, deixando cenas trágicas diante de nossos olhos e a sensação de permanente impotência, como pessoas revirando lixo a fim de encontrar algo que possa aliviar um pouco tanto sofrimento e famílias que, quando muito, conseguem dividir um prato de comida entre todos da casa.
Embora a desigualdade sempre tenha existido, sabemos o quanto a pandemia a agravou ainda mais.
Da falta de políticas públicas, falemos depois: as doações, de todo e qualquer tipo, são alívio imediato.
Daí então, surgiu a Campanha Viver é Urgente! Somos mãe, filha e quem mais somar conosco. Afinal, como poetizou Beto Guedes, "um mais um é sempre mais que dois".
Desmond Tutu, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1984, disse: faça o seu pouco de bem onde você está. São esses pequenos pedaços de bem juntos que inundam o mundo. Hoje, cá estamos, agradecendo aquelas e aqueles que, de toda e qualquer maneira, nos ajudaram nesta primeira semana da Campanha Viver é Urgente.
Diante do lockdown instaurado em nossa cidade de atuação, Santos (São Paulo), a fim de conter a pandemia de covid-19, não foi possível entregar as doações diretamente às famílias residentes nas habitações coletivas do centro da cidade, como era o planejado. Mas nem por isso nos recolhemos: pesquisamos os locais que têm as referidas famílias cadastradas e, através disso, entregamos quatro cestas completas - que serão destinadas às mesmas - na Catedral de Santos. Também foi possível, devido à proximidade com as festividades de Páscoa, doar diversos ovos e chocolates para pessoas que estão em situação de rua, bem como máscaras de tecido.
Sendo assim, com alegria, afirmamos que tivemos responsáveis por trazer pedaços de bem e inundá-los por aí. À eles, que assim como nós, acreditam na urgência da vida, o nosso muito obrigado. São eles: Beatriz Carvalho, Beatriz Roman, Jeci Millás, Natasha Sansivieri, Sandra Madeira, Tatá Cerquinho e Vandira Santos.